Quando Deus quer uma obra os obstáculos são meios!” Essa frase, caro (a) leitor (a), estará presente várias vezes nessa edição de outubro, mês missionário. Foi dita pelo Pe. Júlio Chevalier, no final do século XIX, quando estavam ainda germinando as recentes fundações dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus (MSC) e das irmãs Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração (FDNSC).
Dedicamos a ele, vários artigos desta edição, gratos por pertencermos todos à grande Família Chevalier, fundada por ele e espalhada hoje pelos cinco continentes, abraçando também, além de irmãos, irmãs, padres e bispos, muitos leigos e leigas que têm no carisma e missão herdados deste homem de Deus, o norteador de suas vidas.
O humilde aprendiz de sapateiro do interior da França, assolada pelas consequências da Revolução Francesa, encontrou no Coração de Jesus a fonte e o sentido de sua vida e quis comunicar esse amor misericordioso de Deus por toda a parte. Declarado “Servo de Deus” pela Santa Sé e a caminho das honras dos altares, abriu caminho para uma multidão de homens e mulheres, que pela via missionária, doaram e doam suas vidas a serviço do Reino de Deus, seguindo seus passos no seguimento de Jesus, muitos dos quais de forma heroica, através do martírio.
“Neste mês missionário e mês das crianças, trazemos também uma bela maneira que temos de inserir nossos pequenos no caminho da fé: a consagração a Nossa Senhora do Sagrado Coração pela Grinalda Marial. Elas se somarão a outras milhares de crianças que têm seus nomes inscritos em nosso Santuário da Vila Formosa, em São Paulo.”
Boa leitura e obrigado por partilhar de nossa missão através da sua colaboração com nossa revista!
No Coração de Jesus,
Pe. Lucemir Alves Ribeiro, MSC
Consagrando nossas crianças à Virgem Maria, NOSSA SENHORA DO SAGRADO CORAÇÃO….
Consagrar significa dedicar uma pessoa ou algo a Deus. Tudo aquilo que é consagrado é dedicado para o serviço ao Senhor, para honrar a Deus, para a santificação de Seu nome, mesmo que essa consagração seja feita à Nossa Senhora, aos anjos ou aos santos, é ao próprio Deus a quem nos referimos. Não é pouca coisa, é algo extremamente sério e profundo.
A preocupação do Padre Chevalier pela humanidade, especialmente pelos mais pobres, se transformou em seu projeto missionário.
A missão não é apenas uma preocupação meramente humana, mas em primeiro lugar, intimidade com o Coração compassivo de Jesus. Toda missão e apostolado são uma participação no ministério de Cristo, que se origina no Pai, com a força do Espírito.